maio 24, 2010

A mensagem que veio da garrafa


E na tormenta a onda traz a voz de quem ama sem precisar ver
Simplicidade destas pescadoras, rugas em forma de redes
a jogar sabedoria e a buscar os piratas tortos da escuridão

É o quebrar dos cacos que clama pelo nascer do sol, a imaginar
raios de luz das palavras do cântico das deusas, a recordar:


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A expectativa é a de um sorriso nesse rosto teu
és certo, és mar de ondas tão salgadas
por isso deixa as lágrimas para o outro azul chorar
choro daquele de cima, onde passa nuvem e nuvem passa, límpida

Tempo quem dá são teus braços, a decidir onde traçar a tua rota
então dá ao leme luz, e ao teu futuro o meu norte
esquecer do medo da morte
entregar ao teu coração tua alma

Deixa tua história ao fundo destas águas
E depois volta, valente a reencontrar tuas mágoas
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