Simplicidade destas pescadoras, rugas em forma de redes
a jogar sabedoria e a buscar os piratas tortos da escuridão
É o quebrar dos cacos que clama pelo nascer do sol, a imaginar
raios de luz das palavras do cântico das deusas, a recordar:
.
A expectativa é a de um sorriso nesse rosto teu
és certo, és mar de ondas tão salgadas
por isso deixa as lágrimas para o outro azul chorar
choro daquele de cima, onde passa nuvem e nuvem passa, límpida
Tempo quem dá são teus braços, a decidir onde traçar a tua rota
então dá ao leme luz, e ao teu futuro o meu norte
esquecer do medo da morte
entregar ao teu coração tua alma
Deixa tua história ao fundo destas águas
E depois volta, valente a reencontrar tuas mágoas
.
3 comentários:
A profundidade das letras, contida nessa mensagem,traz consigo a (des) esperança de que, o dito recluso simbololicamente representado na garrafa ao acaso da profundeza de um oceano, em meio à tempestade interior, possa encontrar eco e norte na alma destinatária...Lindo escrito, parabéns!
O teu problema é escrever pouco.
Belíssimo, meu caro! Belíssimo!
Um dos melhores que já li aqui.
Não nos deixe mais tanto tempo, sem um texto teu. Por favor.
Grande abraço.
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