maio 31, 2009

Primeira poesia da nova vanguarda literária.

A terra fomenta o caos.


Enquanto me distraio com esse copo de vinho

vejo o caos com fome de terra

e o vinho com gosto de chão


Atiro-me ao cerne da existência

E arrisco a carne no limbo

Bebo o sangue que dorme no copo

Expelindo fogo fátuo pelos dentes


Risco o fósforo

Atiro ao copo

.



Primeiros passos da nova vanguarda literária. Esta poesia foi construída por três poetas que intercalavam versos - após um escrever, passava o bloco para o seguinte -, sem qualquer comunicação verbal. A intenção é jogar com os diferentes pensamentos dos poetas e unir as idéias, formando um amálgama completamente diferente e único. Essa é uma das características da nova vanguarda.

Créditos - em ordem de verso: Felipe Lins (.quantocustainterrogacao), Marcos Vinícius Ambrosini Mendonça (.serestainsana) e Jader Piccin (.jaderpiccin). Adaptação: Marcos Vinícius Ambrosini Mendonça (.serestainsana).

2 comentários:

Anônimo disse...

poxa, e nem em convidou pra fazer essa experiência!

Marcos Vinícius Ambrosini Mendonça disse...

Foi feito em sala de aula! Mas estarás comigo na próxima com certeza absoluta, caro amigo!